Tríduo Pascal – a nossa Páscoa – O êxodo é Páscoa

A Páscoa é comemorada como festa de primavera. Lembremo-nos de que no hemisfério norte as estações do ano acontecem ao contrário das nossas. Quando lá é primavera, para nós é outono. No Oriente, os judeus se alegram com a chegada da primavera, pois brotam os trigais e os primeiros cachos de uva, e nascem as ovelhas, e por isso, desde antigamente, já era costume oferecer a Deus o pão e o cordeiro imolado.

No tempo de Moisés ainda quando os hebreus estavam no Egito, essa festa primaveril ganha sentido a partir da experiência do “êxodo”, uma palavra que significa “saída” e se refere à libertação do povo de Deus da escravidão egípicia. Eis a situação e os acontecimentos:

– o povo sofre a opressão do Faraó e os duros trabalhos pesados (cf. Ex 1,11-22);
– Deus suscita Moisés para libertá-los (cf. Ex 3,15-22);
– Moisés insiste com o Faraó para que deixe o povo partir do Egito para prestar um culto em liberdade (cf. Ex 7-11);
– naquela noite memorável, os hebreus comeram o pão sem fermento e marcaram as portas com o sangue do cordeiro imolado, que os protegeu do anjo irado e poupou da morte os primogênitos hebreus (cf. Ex 12).

No êxodo, Deus vem ao encontro da escravidão de seu povo para libertá-lo; essa ação divina acontece na história, isto é, em um tempo e espaço geográfico determinados. O êxodo é a Páscoa propriamente dita. “Essa mesma noite do Senhor deve ser observada por todos os israelitas, por todas as gerações” (Ex 12,42). “Toda a comunidade de Israel celebrará a Páscoa” (Ex 12,47). Isso é um memorial.

Tríduo Pascal – a nossa Páscoa
Paulinas

Um Comentário

  1. Evelin
    abr 28, 2011 @ 16:43:24

    boa-tarde!
    Batizei minha filhinha no domingo de Páscoa e gostaria de saber se serão publicadas fotos, as liturgias etc.
    Grata,