Tríduo Pascal – a nossa Páscoa – Introdução

Por meio da Morte e Ressureição, Jesus Cristo realizou de uma vez por todas a misteriosa vontade de Deus Pai e cumpriu a promessa de salvação em favor da humanidade, decaída pelo pecado. A esse maravilhoso acontecimento de salvação chamamos Mistério Pascal e o celebramos de modo particular na Semana Santa, que tem seu ponto alto no Tríduo Pascal.

O Tríduo Pascal da Paixão e Ressureição do Senhor começa com a missa verpertina na Ceia do Senhor, possui seu centro na Vigília Pascal e encerra-se com as vésperas do Domingo da Ressureição.

O Tríduo Pascal resplandece como o ápice de todo o ano litúrgico: os três dias são considerados como único mistério, segundo a expressão de Santo Agostinho – santíssimo tríduo do Crucificado, Sepultado e Ressuscitado -, que se prolonga por cinquenta dias como um dia de Páscoa, como extensão daquele domingo que nunca deverá acabar.

Em nossa história presente, o próprio Cristo ressuscitado, vivo e vivificador, segue atuando em nós. Todos os outros acontecimentos da história acontecem uma vez e depois passam, são engolidos pelo passado. Já o Mistério Pascal de Cristo não pode permanecer somente no passado, mas aprticipa da eternidade divina, abraça todos os tempos e se mantém permanentemente presente (cf. Catecismo da Igreja Católica, n. 1.085).

Tríduo Pascal – a nossa Páscoa
Paulinas

Texto: Antonio Francisco Lelo