Alexandre Nunes

“No país mais pobre das Américas, Dra Zilda Arns morreu junto com os mais pobres”. Com essa frase Padre Júlio iniciou a celebração eucarística em homenagem a Dra Zilda Arns, 75, e as outras milhares de pessoas que também perderam a vida, entre elas o Arcebispo de Porto Príncipe, D. Serge Miot.

Na presença de aproximadamente 150 pessoas, entre elas o presidente da OAB –SP, Luiz Flávio Borges D´Urso, do ex-deputado federal Plínio de Arruda Sampaio e do deputado Adriano Diogo, a missa começou com a entrada de um banner com uma foto de Zilda Arns. Na homilia,  Pe. Júlio arrancou aplausos de todos mostrando novamente a imagem dela e lembrando todos os mortos do Haiti. “Dra. Zilda para sempre viverá. Quem ama não morre jamais”, afirmou o padre.

No final da celebração, padre Júlio pediu para que todo o mundo seja solidário com o Haiti. “ninguém é feliz sozinho, ainda mais com uma tragédia como essa, devemos ser solidários”.

Para o ex- deputado federal Plínio de Arruda Sampaio, Dra Zilda fazia um trabalho sensacional: “Guardo a lembrança de uma mulher extremamente inteligente, uma executiva que sabia bem o que queria”. A Coordenadora Arquidiocesana da Pastoral da Criança, Maria do Rosário Gazzola de Souza, disse que Dra. Zilda “morreu como queria, junto dos pobres”.