Gostei muito do comentário de Josá Maria Castilho sobre o evangelho de hoje:
“A interpretação mais correta desta parábola nos explica como é o jeito de Deus com os seres humanos. Deus não nos trata segundo a lógica da produtividade (que se mede pelas horas trabalhadas), mas por motivos que brotam de um coração bom e generoso. O coração, que é tão profundamente bondoso, que privilegia os últimos, os mais desgraçados da vida, os que a lógica humana nunca leva em conta.

Esta parábola nos remete, hoje, a outra leitura, segundo a qual as leis da economia humana, para que seja verdadeiramente humana, têm que aprender o jeito de ser da economia Divina. A economia não é uma ciência exata.

A economia, tal como funciona, é a ciência que priveligia os privilegiados e exclui os excluídos ainda mais. Ocasionando os crescentes e escandalosos casos de corrupção.

Urge encontrar e praticar outras formas de gestão da economia mundial.
Se cremos no Evangelho, temos que acabar que haja tantos cristãos que aceitem e reproduzam tanta diferença e exploração.

O Evangelho nos questiona e orienta. Os nossos pensamentos e práticas são tão distantes dos de Deus como o céu é distante da terra.
A exploração e a miséria não estão nos planos de Deus!