O Palladino foi para a casa do Pai

Por Alexandre Leone

Caríssimos

Quem conheceu o Palladino, sempre sentiu que esse homem era abençoado pelo Pai. Homem de bem, viveu para a comunidade São Rafael, foi dirigente por muitos anos do Encontro de Casais com Cristo, foi diretor do Lions e um dos fundadores do Arsenal da Esperança Dom Luciano Pedro Mendes de Almeida, um lugar que acolhe e cuida do povo da Rua, recebe e alimenta, distribui dignidade para quem a perdeu, dá oportunidades para profissionalização, educa e distribui fé e compaixão. Esse lugar abençoado, além de ser um Arsenal de Esperança, foi também a casa do Antonio Palladino. Um homem que sempre dizia que não tinha tempo.
 
Ele contava as horas para iniciar o dia, mas nunca lembrava de terminá-lo. Vivia para todos sem pensar nele próprio. Seu hoje sempre, foi o seu amanhã. Era virtuoso e celebre. Um homem com uma voz postada, forte, grossa, mas carinhosa com aqueles que convivia.
 
Minha convivência com esse homem casado com Dona Maria Teresa foi pequena. Estivemos juntos durante 4 anos seguidos, trabalhando nos Encontro de Casais com Cristo,  momentos foram intensos, amistosos, cheios de amor, confiança e dedicação.
 
Lembro-me que o Palladino sempre declamava um texto belíssimo, onde ele dizia: “NÃO TENHO TEMPO”. Bem meu caro amigo Palladino, hoje eu tenho tempo para falar de você, tenho tempo para rezar por você, tenho tempo para lembrar de você.
 
Estamos abatidos, porém fortalecidos, sabendo que você Antonio Palladino, no dia 16/02/11,  foi para a Casa do Pai.
 
Um forte abraço, e até breve,
 
Alexandre Leone